Versos de Natal
Manuel Bandeira
Espelho, amigo verdadeiro,
Tu refletes as minhas rugas,
Os meus cabelos brancos,
Os meus olhos míopes e cansados.
Espelho, amigo verdadeiro,
Mestre do realismo exato e minucioso,
Obrigado, obrigado!
Mas se fosses mágico,
Penetrarias até ao fundo desse homem triste,
Descobririas o menino que sustenta esse homem,
O menino que não quer morrer,
Que não morrerá senão comigo,
O menino que todos os anos na véspera de Natal
Pensa ainda em pôr os seus chinelinhos atrás da porta.
Manuel Bandeira reflete bem essa oposição entre o físico e o espiritual, entre a aparência e a essência. Acho que a proximidade do Natal faz com que pensemos sobre o que somos, o que fomos e o que queremos ser um dia... Mais do que isso, faz com olhemos para dentro de nós mesmos para que possamos encontrar a essência que muitas vezes se perde nos espelhos da vida...
Aproveitem a leitura!
Manuel Bandeira
Espelho, amigo verdadeiro,
Tu refletes as minhas rugas,
Os meus cabelos brancos,
Os meus olhos míopes e cansados.
Espelho, amigo verdadeiro,
Mestre do realismo exato e minucioso,
Obrigado, obrigado!
Mas se fosses mágico,
Penetrarias até ao fundo desse homem triste,
Descobririas o menino que sustenta esse homem,
O menino que não quer morrer,
Que não morrerá senão comigo,
O menino que todos os anos na véspera de Natal
Pensa ainda em pôr os seus chinelinhos atrás da porta.
Manuel Bandeira reflete bem essa oposição entre o físico e o espiritual, entre a aparência e a essência. Acho que a proximidade do Natal faz com que pensemos sobre o que somos, o que fomos e o que queremos ser um dia... Mais do que isso, faz com olhemos para dentro de nós mesmos para que possamos encontrar a essência que muitas vezes se perde nos espelhos da vida...
Aproveitem a leitura!
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