Ah, o tempo... Quando olhamos o agora, ele não parece conosco. O tempo muda tudo e quando percebemos não o aproveitamos como deveríamos. Esse tema é bastante caro aos poetas, aos artistas, porque fala do que é humano.
SEISCENTOS E SESSENTA E SEIS
A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6ªfeira...
Quando se vê, passaram 60 anos...
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem - um dia - uma outra oportunidade,eu nem olhava o relógio.
Seguia sempre, sempre em frente ...
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
Mario Quintana ( In: Esconderijo do tempo)
Oi, desculpe a demora na resposta, se o trabalho ainda estiver em andamento... Entre em contato com: blogclispector@gmail.com e conversaremos.
ResponderExcluirDe qualquer forma, obrigada pelo link, irei retribuir!
Life is a number of school assignments
ResponderExcluirto be done at home.
Before you know it,
it’s already six o’clock:
there’s time…
Before you know it,
it’s already Friday…
Before you know it,
sixty years have gone by!
Now, it’s too late to flunk out…
If, some day, I were given
another chance,
I wouldn’t even look at a clock.
I’d keep moving,
always moving ahead,
discarding along the way
the useless golden
shells of the hours…
Mario Quintana
(translated by John D. Godinho)
Six hundred and sixty-six in Time’s Hiding Places