quarta-feira, 29 de julho de 2009

A fugacidade do tempo

O tempo, Salvador Dali.
Ah, o tempo... Quando olhamos o agora, ele não parece conosco. O tempo muda tudo e quando percebemos não o aproveitamos como deveríamos. Esse tema é bastante caro aos poetas, aos artistas, porque fala do que é humano.


SEISCENTOS E SESSENTA E SEIS

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6ªfeira...
Quando se vê, passaram 60 anos...
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem - um dia - uma outra oportunidade,eu nem olhava o relógio.
Seguia sempre, sempre em frente ...
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.

Mario Quintana ( In: Esconderijo do tempo)

2 comentários:

  1. Oi, desculpe a demora na resposta, se o trabalho ainda estiver em andamento... Entre em contato com: blogclispector@gmail.com e conversaremos.
    De qualquer forma, obrigada pelo link, irei retribuir!

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  2. Life is a number of school assignments
    to be done at home.
    Before you know it,
    it’s already six o’clock:
    there’s time…
    Before you know it,
    it’s already Friday…
    Before you know it,
    sixty years have gone by!
    Now, it’s too late to flunk out…
    If, some day, I were given
    another chance,
    I wouldn’t even look at a clock.
    I’d keep moving,
    always moving ahead,
    discarding along the way
    the useless golden
    shells of the hours…

    Mario Quintana
    (translated by John D. Godinho)
    Six hundred and sixty-six in Time’s Hiding Places

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